segunda-feira, 23 de março de 2009

De quem ...

De quem fui não me olvido
De quem sou não me alimento
Apenas com este tormento,
No silêncio me tento.

Porque eu sei que não merecia isto,
Sei que recebi a mais,
Que me importa, eu insisto,
Só a felicidade eu queria,
Queria tanto, que desisto.

Se é branco o livro que escrevo,
Se a tua cor não se entranha na minha carne,
Sei que à noite, o frio vai lutar com a minha alma,
E o rio de lágrimas, será afluente da minha insensatez.

Sem comentários:

Enviar um comentário