De quem fui não me olvido
De quem sou não me alimento
Apenas com este tormento,
No silêncio me tento.
Porque eu sei que não merecia isto,
Sei que recebi a mais,
Que me importa, eu insisto,
Só a felicidade eu queria,
Queria tanto, que desisto.
Se é branco o livro que escrevo,
Se a tua cor não se entranha na minha carne,
Sei que à noite, o frio vai lutar com a minha alma,
E o rio de lágrimas, será afluente da minha insensatez.
segunda-feira, 23 de março de 2009
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